O embate comercial entre as duas maiores potências econômicas do planeta acaba de escalar mais uma vez. O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, impôs tarifas de até 145% sobre produtos chineses, em resposta direta às medidas retaliatórias anunciadas por Pequim na última semana.
A Tensão Comercial Entre EUA E China Atinge Novo Ápice
“Eles precisam de nós, não o contrário”, diz Casa Branca
Durante uma coletiva nesta terça-feira (15), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que o presidente Trump está disposto a negociar, mas exige que a China dê o primeiro passo.
“A bola está na quadra da China. Eles precisam de um acordo conosco, nós não precisamos de um acordo com eles”, afirmou Leavitt.
Ela acrescentou que a China quer acesso ao maior trunfo dos EUA: o consumidor americano. “Eles precisam do nosso dinheiro.”
Guerra tarifária: o que está em jogo?
- Tarifas chinesas sobre produtos dos EUA: até 125%
- Tarifas norte-americanas sobre produtos da China: até 145%
- Tarifas de até 245% estão em análise, caso a situação evolua negativamente.
O comunicado oficial da Casa Branca afirma que os aumentos são “respostas recíprocas” às ações de Pequim e fazem parte de uma estratégia de proteção da segurança econômica dos EUA.
Uma nova ordem executiva também foi assinada para iniciar uma investigação de segurança nacional sobre importações estratégicas.
Presidente Donald Trump durante coletiva de imprensa na Casa Branca sobre tarifas contra a China.
🇨🇳 China rebate: “Não queremos lutar, mas não temos medo”
Do lado chinês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, defendeu as medidas tomadas por Pequim e acusou os EUA de iniciarem a guerra comercial.
“Se os EUA querem resolver a questão, devem parar com a pressão extrema e negociar com base no respeito mútuo e na igualdade.”
Ele também afirmou que a China está pronta para dialogar, mas que continuará defendendo seus direitos e interesses legítimos.
O impacto global da disputa
Esse novo capítulo na guerra comercial pode afetar:
- O preço de produtos importados em diversos países, inclusive no Brasil
- A estabilidade das bolsas de valores
- As cadeias de suprimento globais
Especialistas alertam que não há vencedores em guerras comerciais e que os impactos podem ser sentidos pelos consumidores comuns, desde eletrônicos até produtos agrícolas.
Conclusão: O mundo atento ao próximo movimento
Com tarifas nas alturas e discursos cada vez mais firmes, o futuro das relações comerciais entre EUA e China permanece incerto. O que está claro é que o mundo está de olho — e qualquer decisão pode mudar o jogo da economia global.
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Beijinhos com carinho, Lannalu 🫰🏻 até a próxima!
